terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Guri VII

(Nessas alturas, um sombreado de árvore por ele vela.
O sol montado na aba da paisagem
ainda segura seus cabelos;
Para despentear mangueiras se usa ventos.

Bem-vendo sua existência de pedra
dois olhos de sanhaço ressabiados.
Três sujeitos de trilheiro precipitados:
Nem não viram o silêncio dele -
Esses passaram voando.

- Guri se delia em escuros?
Invisível grifou ele? -

Rodeando o desolo
moscas meditam
nos seus movimentos.

Tendo afofado um rebo-de-dormir
no ermo se prolifera -
Seu silêncio alimenta um grilo;
A tarde come na mão dele.)

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