Aceita tuas sombras.
Deixa aceso o escuro da tua ignorância.
Pode que no extenso pano da noite
ainda reluzam teus apagados lumes.
(Não se urdem as estrelas no breu
e no abandono?)
O centro das luzes nos cega -
Comamos o sol pelas beiradas.
(É sempre bela a chuva ao sol.)
Como buracos-negros são abastecidos
a luz sirva aos teus abismos.
Que ao fusco o lúteo se funda
e a claridade lhe seja leve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário