Os dias correm à fio
o macio de um rio
canalizado -
Minha liberdade
tem paredes.
Um Antônio Ninguém
"O essencial é invisível aos olhos." Antoine de Saint-Exupéry
sexta-feira, 13 de abril de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Aceita tuas sombras
Aceita tuas sombras.
Deixa aceso o escuro da tua ignorância.
Pode que no extenso pano da noite
ainda reluzam teus apagados lumes.
(Não se urdem as estrelas no breu
e no abandono?)
O centro das luzes nos cega -
Comamos o sol pelas beiradas.
(É sempre bela a chuva ao sol.)
Como buracos-negros são abastecidos
a luz sirva aos teus abismos.
Que ao fusco o lúteo se funda
e a claridade lhe seja leve.
Deixa aceso o escuro da tua ignorância.
Pode que no extenso pano da noite
ainda reluzam teus apagados lumes.
(Não se urdem as estrelas no breu
e no abandono?)
O centro das luzes nos cega -
Comamos o sol pelas beiradas.
(É sempre bela a chuva ao sol.)
Como buracos-negros são abastecidos
a luz sirva aos teus abismos.
Que ao fusco o lúteo se funda
e a claridade lhe seja leve.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Guri VII
(Nessas alturas, um sombreado de árvore por ele vela.
O sol montado na aba da paisagem
ainda segura seus cabelos;
Para despentear mangueiras se usa ventos.
Bem-vendo sua existência de pedra
dois olhos de sanhaço ressabiados.
Três sujeitos de trilheiro precipitados:
Nem não viram o silêncio dele -
Esses passaram voando.
- Guri se delia em escuros?
Invisível grifou ele? -
Rodeando o desolo
moscas meditam
nos seus movimentos.
Tendo afofado um rebo-de-dormir
no ermo se prolifera -
Seu silêncio alimenta um grilo;
A tarde come na mão dele.)
O sol montado na aba da paisagem
ainda segura seus cabelos;
Para despentear mangueiras se usa ventos.
Bem-vendo sua existência de pedra
dois olhos de sanhaço ressabiados.
Três sujeitos de trilheiro precipitados:
Nem não viram o silêncio dele -
Esses passaram voando.
- Guri se delia em escuros?
Invisível grifou ele? -
Rodeando o desolo
moscas meditam
nos seus movimentos.
Tendo afofado um rebo-de-dormir
no ermo se prolifera -
Seu silêncio alimenta um grilo;
A tarde come na mão dele.)
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